Segredos de “A Máscara” finalmente revelados: Criadores dos disfarces contam-nos tudo

As criadoras dos disfarces de “A Máscara”, da SIC, contaram à TV 7 Dias todos os segredos e curiosidades sobre o processo de produção das fantasias mais famosas da televisão portuguesa.

29 Jan 2022 | 18:55
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No programa “A Máscara”, da SIC, onde os famosos querem ser anónimos até ao último momento da competição, são as máscaras por eles usadas que conquistam os holofotes da fama. À semelhança das outras edições, esta terceira temporada tem fantasias para todos os gostos. Na impossibilidade de saber quem se esconde por detrás de cada disfarce, a TV 7 Dias foi descobrir os segredos mais bem guardados do processo de confeção das máscaras.

A empresa de criações artísticas Linha Limão ficou novamente encarregue de criar em tempo recorde os disfarces que vemos no programa “A Máscara”. “Nesta edição, foram produzidas 12 máscaras, sendo que uma delas, os Cisnes, é dupla. Entre o desenho, a pesquisa de materiais e depois a confeção, demorámos um pouco mais de quatro meses para fazer as máscaras. Não há nenhuma máscara que se destaque porque todas demoram muito tempo”, começa por explicar à TV 7 Dias Susana Campanhã, uma das criadoras das fantasias.

A artista revela ainda que há máscaras que “enganam” e muitas vezes as que parecem mais simples são as que dão mais dores de cabeça. “Há certas máscaras que parecem roubar mais tempo, pela dimensão das peças. Mas máscaras como o Esqueleto, por exemplo, requerem muito trabalho de revestimento e pormenor, e acabam por ser as mais demoradas”, revela.

No entanto, há uma máscara que, devido aos detalhes minuciosos e às dimensões, foi mais complicada. “Foi o Dragão, devido à complexidade da fisionomia, ao revestimento e às dimensões das diferentes peças”, afirma a artista.

Segundo a responsável pelo atelier, “todas as máscaras pesam mais ou menos o mesmo”. No entanto, há uma que se destaca. “O Dragão é, sem dúvida, a mais pesada. Pesa mais ou menos quatro quilos e meio”, revela, sublinhando que é também a máscara mais alta desta temporada. “A altura das máscaras também depende muito da altura do convidado que a veste. No entanto, nesta edição, é sem sombra de dúvida o Dragão. Mede 260 cm.”

As criadoras têm em mãos a difícil tarefa de produzir os disfarces às cegas. “A escolha das máscaras é feita entre a SIC e o departamento artístico da produtora. Iniciamos sempre o processo sem qualquer informação sobre quem vai usar as máscaras. Só numa fase posterior é que as medidas nos são dadas, para que tudo fique à medida de cada convidado, mas nunca conhecemos a identidade deles”, sublinha a responsável pelo atelier que criou os disfarces de “A Máscara”.

Cisnes, Viking, Cato, Gato, Cachorro-Quente, Dragão Chinês, Polvo, Esqueleto, Orangotango, Galo, Rainha de Copas e Gafanhoto. São estas as estrelas do programa da SIC e ocupam todos um “lugar especial no coração” das criadoras, sendo por isso “impossível” elegerem uma máscara favorita. No final do programa, “as máscaras são minuciosamente embaladas e guardadas” e embora todos os concorrente quisessem muito levá-las para casa, “não podem ficar com as máscaras”.

 

Curiosidades:

 

  • Foram produzidas 13 máscaras para esta edição.
  • Foram precisos cerca de quatro meses para fazer todas as máscaras.
  • O Dragão e o Esqueleto foram as máscaras mais complexas.
  • O Dragão é a máscara mais alta, com 260 centímetros.
  • A escolha das máscaras é feita pela SIC e pela produtora do programa.
  • As criadoras não conhecem a identidade dos famosos.
  • Depois de o programa terminar, os famosos não podem ficar com as máscaras.

 

Texto: Maria Inês Gomes (ines.gomes@impala.pt); Fotos: Divulgação SIC

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1819 da TV 7 Dias)

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