A VIVER INTENSA PAIXÃO: Sandro e Patrícia CONTAM TUDO sobre o Jogo do Amor

Os vencedores da última edição do jogo do amor contaram-nos, em exclusivo, toda a experiência e os desafios que tiveram ao longo do jogo do programa mais quente da TVI.

03 Out 2018 | 18:49
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Estivemos com Sandro Pereira e Patrícia Rocha, o casalinho vencedor da sétima edição do Love On Top. Ainda a tentarem entrar na ‘vida real’ depois de passarem dois meses vigiados no reality show da TVI, os jovens falaram-nos abertamente sobre o percurso de cada um no jogo, bem como as dúvidas, o começo do amor e a pressão que sentiram.

O que vos levou a concorrer no Love on Top?

Patrícia: Era algo que eu já queria há muito tempo, sempre tive curiosidade. Quis testar os meus limites, sabia que tinha uma personalidade um bocado forte. Entrei pela experiência em si. A minha família apoiou a minha decisão, tanto antes de entrar como depois.     »
Entrar com objetivo de encontrar o amor.

Sandro: Entrei porque trabalhava na área da hotelaria, era cozinheiro e gostava de abrir um restaurante. Visto que também tiro fotos também queria entrar mais na área da moda e ser manequim/ modelo fotográfico.

«Do início ao fim a batalhar pela mesma pessoa. Acho que é preciso ter estômago»

Esperavam mesmo encontrar o amor no jogo?

P: Nunca entrei com o objetivo de encontrar o amor. Quis aproveitar aquilo ao máximo, com o pensamento de que poderia dar-me algumas oportunidades cá fora. Aconteceu e ainda bem.

S: Não entrei a pensar nisso, mas encontrei (risos). A Patrícia chamou-me logo à atenção desde a primeira gala até ao final do programa. Foi uma agradável surpresa, não estava à espera

Como definem o vosso jogo?

P: Eu acho que o meu jogo foi completo, fui sempre eu. Sempre aceitei e dei o meu máximo nos desafios que me eram propostos e, acima de tudo, encontrei o amor, que era o objetivo principal do jogo.Obviamente que joguei lá dentro. Quando entraram certas pessoas para discutir, se fosse cá fora virava as costas mas ali tinha de responder.

S: O meu jogo foi psicológico. Sabia que não podia explodir senão ia embora. Acho que o facto de ter sido sempre verdadeiro e dizer o que penso me ajudou. A minha luta pela Patrícia também, tendo em conta que, pelo menos, cinco pessoas se meteram no meio. Foi do início ao fim a batalhar pela mesma pessoa. Acho que é preciso ter estômago. Claro que fiz jogo em pequenas ações que eu tinha, principalmente quando era Top Boy.

«Não dei a minha parte má ao jogo»

No Love On Top o Sandro mostrou ser uma pessoa bastante calma e ponderada. Estava a jogar ou cá fora é igual?

S: A minha maneira de ser romântica é igual, com as pessoas que quero ter uma relação. Não dei a minha parte má ao jogo, porque sabia que me iria estar a prejudicar. Também não tinha aquela segurança dela ainda. Se, logo de início, ela me tivesse lado isso, talvez tivesse explodido com alguns concorrentes e convidados. Cá fora não sou assim: se ela é minha, ninguém tem de se meter no meio. As pessoas que me conhecem sabem que fico a encher, a encher…lá foram dois meses sempre a engolir, sem nunca explodir. A minha parte má é em termos de proteção.

«Nunca estive tanto tempo afastada do Martim»

Patrícia, quando entrou no jogo deixou cá fora o seu filho Martim de dois anos. Ponderou antes de entrar?

P: «Sim, muito. Nunca estive tanto tempo afastada do Martim. Tinha algum receio de como é que ele podia reagir sabendo que eu não estou por perto, mas sabia que ele estava bem entregue.

Pensava na imagem que ia transmitir por ter um filho?

P: Sim. Pensei sempre um pouco nas minhas atitudes pelo facto de ter o meu filho cá fora. O facto de eu me ter envolvido com o Sandro mais tarde, tentar que o nosso envolvimento fosse mais discreto, foi sempre a pensar nele.

Tinha dito que não se queria envolver sexualmente dentro do reality show…mas acabou por acontecer. O que mudou para isso ter acontecido?

P: Sempre disse que não me ia envolver sexualmente lá dentro somente por causa do meu filho. Mas sou uma mulher, é normal que as coisas aconteçam se a gente tiver uma atração ou se gostar de uma pessoa, que as coisas fluam. Para mim o Sandro é um homem diferente, consoante as atitudes dele, a forma como me tratava e respeitava o meu filho e a minha mãe lá dentro. Percebi que já não fazia sentido, se queríamos estar um com o outro.

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«Só percebi que gostava mesmo dele quando ele se afastou»

Quando é que percebeu que gostava do Sandro? 

P: Eu gosto de homens românticos mas também gosto de homens que tenham aquele outro lado e ele era assim, muito romântico. Só percebi que gostava mesmo dele quando se afastou completamente de mim. Costuma-se dizer que só damos valor quando perdemos. Só quando percebi que não tinha o carinho dele, a preocupação, a atenção, fiquei um bocadinho receptiva. Descobri que aquilo que sentia por ele era mais forte do que pensava.

E este afastamento foi espontâneo ou alguma estratégia?

S: Os rapazes estavam a aproximar-se dela e obviamente que eu não ia estar a fazer figuras ao ponto de arranjar confusão. Ela ainda não tinha demonstrado aquele interesse para ficar comigo. Afastei-me porque ela não me dava aquela segurança, queria ver até que ponto ela sentia a minha falta. O Ítalo e o Ortet incentivaram-me a ter esta atitude. Foram um grande apoio nessa fase.

Pensou em desistir de lutar pela Patrícia?

S: Obviamente que eu dizia que não ia falar mais com ela, que não queria saber, que ia desistir…mas era só da boca para fora! No fundo queria estar bem com ela. Sabia que ela queria o espaço dela, mas eu estava sempre em cima, para não a perder. Sabia que havia lá cinco rapazes bonitos à volta dela.

«Com a entrada do Daniel confesso que fiquei confusa»

A entrada do Daniel veio mexer com a vossa relação. Que sentimentos vos provocou?

P: Com a entrada do Daniel confesso que fiquei confusa. Nunca tivemos nada, mas estávamos a conhecer-nos melhor cá fora. Afastei-me dos dois. À medida que fui conhecendo melhor o Daniel, fui percebendo que como homem não me identifico tanto com ele para ter algo e acabámos por ficar amigos.

S: Pensei em desistir com a entrada do Daniel. Estava de rastos. Uma coisa era saber que poderia acontecer algo, outra foi ouvir as coisas que disseram. Não me esqueço que ela não fez nada nem demonstrou interesse nele, mas não escondo que me senti mais ameaçado. Acho-o bonito, é dançarino…obviamente que isso atrai as raparigas! Ter tido uma química com ela lá fora e também ser do Porto. Fiquei um bocado pé atrás.

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«Percebi que era uma peça importante no jogo»

Quais as principais dificuldades que sentiram no vosso percurso no programa?

P: No jogo, no geral, foi estar afastada da minha família e daqueles que eu amo. Custou-me também quando começaram a entrar pessoas com opiniões muito negativas de mim, a tentarem separar-me do Sandro, mas acho que estive sempre à altura porque no fim essas pessoas acabavam por sair com uma ideia oposta. As pessoas que me acusavam de estar a fazer jogo ou de não ser eu própria eram pessoas que confessavam não assistir ao programa 24 horas. Não fiz absolutamente nada para as pessoas mudarem de ideias.

S: Querer explodir e não o fazer, porque sabia que no dia que o fizesse iria ser expulso. Outra das dificuldades foi querer estar sempre agarrado à Patrícia, 24 horas, e evitar devido ao jogo, porque nos ia estragar muito. O facto de entrar muita gente sempre para a Patrícia, acabando por a esgotar…já era demasiado!

Alguma vez pensaram chegar até à final?

P: Quando entrei pensei ‘quero-me aguentar no mínimo duas semaninhas’ para, pelo menos, viver e conhecer como aquilo é. Consoante o jogo, percebi que era uma peça importante no jogo e já me via na final. Tinha a noção que merecia ganhar mas foi uma surpresa.

S: .Logo no início, na primeira gala, entrei e vi os rapazes e pensei para mim ‘estou lixado’. Eram todos bonitos, tinham bons corpos, postura…achei que iria ser um reality um bocado complicado. Felizmente ganhei mas nunca acreditei que ia vencer.

 

«Tivemos muita pressão no início para nos juntarmos»

Sentiram muita pressão dos fãs para ficarem juntos?

P: Senti. Houve uma fase em que nós estávamos próximos e depois nos afastámos e recebíamos imensos aviões e gritos. Sempre pensei que quando estiver com ele é porque eu quero, porque eu sinto e tem de ser. Compreendo que as pessoas quisessem mas tinham de perceber que as coisas tinham de acontecer naturalmente. Se eu quisesse fazer jogo com ele eu já tinha ‘montado’ uma relação com ele desde o início visto que era o que as pessoas cá fora queriam.

S: Tivemos muita pressão no início para nos juntarmos, da parte de colegas e dos fãs. Se cedêssemos a essa pressão, talvez hoje já não estivéssemos juntos. Possivelmente nem venceríamos o programa os dois. Acho que conseguimos contornar isso..Ela é que me deu mais na cabeça nesse sentido, para perceber algumas coisas que eu não entendia.

Quem são os jogadores com os quais menos se identificavam dentro da Casa?

P: A Joana. Não tenho nada contra ela, mas as nossas personalidades não encaixam. Dos rapazes, o Diogo. Eu dizia-lhe: isto é o Love On Top, não é o circo.

S: Nunca fui muito com a cara do Diogo. Antes dele sair começámos-nos a dar melhor e sempre o respeitei. Cá fora já conversámos e estou estável com ele.

Voltavam a participar num reality show?

P: De momento não quero, mas nunca digo que nunca.

S: Neste momento não voltava a participar porque nós estamos bem. Estamos a fortalecer a nossa relação cá fora. Não me importava de entrar como convidado um dia ou dois, no máximo. Um dia mais tarde, se entrar, vou tentar evitar apaixonar-me outra vez, porque é muito complicado.

Em breve no nosso site, não perca a segunda parte desta entrevista. Sandro e Patrícia vão falar da vida depois do reality show, da relação com o filho Martim, do namoro e dos planos para o futuro. Não perca!
Fotografias: Paula Alveno
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