Leonor Poeiras moveu um processo contra a TVI por ter sido afastada após 17 anos ao serviço do canal e pede uma indemnização de mais de um milhão de euros. Agora, foi revelado quanto é que a apresentadora recebia na estação de Queluz de Baixo.
Leonor Poeiras não tinha contrato com a TVI e trabalhava a recibos verdes, ou seja, recebia por cada programa que fazia. Segundo o jornal Correio da Manhã, a apresentadora recebia dois mil euros por cada emissão do programa “Somos Portugal” (formato ao qual deu a cara durante cerca de nove anos) e 750 euros sempre que substituía Fátima Lopes no “A Tarde é Sua”.
Segundo a mesma publicação, a apresentadora auferia ainda cerca de 1000 euros por casa emissão de “Juntos Seremos Fortes”, ao lado de Pedro Teixeira.
Leonor Poeiras acusada de mentir em tribunal por Diretor da RTP
O processo que Leonor Poeiras colocou à TVI arrancou na semana passada e já está a causar polémica. No seu depoimento, a apresentadora referiu uma conversa que terá tido com José Fragoso, diretor de Programas da RTP, mas agora este vem a público desmentir essa mesma conversa.
“Não consegui trabalho na área e tentei, mas levei várias negas das televisões concorrentes. O José Fragoso disse que não podia fazer nada, porque eu estava em tribunal e ninguém ia pegar em mim agora”, afirmou Leonor Poeiras. Através da RTP, José Fragoso fez chegar à TV 7 Dias um comunicado sobre este assunto. “Fui surpreendido por uma publicação na vossa revista, que me atribui uma frase que terá sido dita em tribunal pela apresentadora de televisão Leonor Poeiras, no âmbito de um processo judicial: ‘O José Fragoso disse que não podia fazer nada, porque estava em tribunal e ninguém ia pegar em mim agora’. Quero desmentir ter falado alguma vez com a apresentadora sobre este assunto, razão pela qual esta frase só poderá ter sido inventada, nunca aconteceu”, afirmou o diretor de Programas do canal público.
Recorde-se que, em 2020, a apresentadora foi dispensada da TVI, após 17 anos ao serviço da estação a recibos verdes. Leonor Poeiras levou o canal de Queluz de Baixo à Justiça, pois considera que o vínculo laboral adequado a esta situação é o de contrato sem termo, pelo que agora vem pedir uma indemnização de €1.286.608,20.