EXCLUSIVO: As primeiras imagens de Diogo Carmona após acidente que lhe amputou um pé

Diogo Carmona sofreu um acidente, em outubro, que o fez perder o pé esquerdo. Veja as primeiras imagens do ator depois do acidente e saiba como está a correr a recuperação!

19 Dez 2019 | 21:05
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A vida de Diogo Carmona mudou drasticamente no dia 26 de outubro deste ano. O ator, de 22 anos, foi colhido por um comboio na linha de Cascais, tendo sofrido a amputação do pé esquerdo.

Dois meses depois do acidente, Diogo está a recuperar a olhos vistos e tem contado com a ajuda de amigos para o acompanharem nas idas à fisioterapia. A TV 7 Dias apanhou o ator à saída da casa onde reside com a avó paterna, acompanhado por um amigo, que sabemos agora ser Nelson Galhofo.

À TV 7 Dias, Nelson revela como está a ser a recuperação do ator, acreditando que este «está no caminho certo». «O Diogo está a recuperar, tanto fisica como psicologicamente depois de tudo aquilo que se passou, e acho que isso é o mais notável», começa por dizer.

«Ele começou a fisioterapia há quatro semanas e está a correr bem. Nesta fase, o Diogo está contente por estar a fazer fisioterapia, até porque não é bom estar constantemente em casa», conta Nelson.

O jovem, que mantém uma relação de amizade com Diogo Carmona «há algum tempo», reflete sobre o impacto que o acidente causou no dia-a-dia do amigo.

«Não é fácil para uma pessoa de 22 anos ficar sem mobilidade e, por essa mesma razão, estão cá os amigos, os que sempre estiveram. Felizmente, tenho a possibilidade de ser amigo de uma pessoa tão especial como o Diogo», confessa o amigo.

Nelson tem acompanhado o ator à fisioterapia e, por isso, dá destaque aos profissionais do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão que «têm sido fenomenais». «Têm dado muita, muita, ajuda. O fisioterapeuta do Diogo tem sido impecável com ele e até com os próprios amigos», revela. O amigo do ator acredita que Diogo «vai recuperar muito bem e vai ter futuro, como sempre foi esperado por parte de todos os amigos».

 

«O Diogo precisa de pessoas que gostam e querem estar com ele»

 

Diogo Carmona tem contado com o apoio de alguns amigos nesta fase mais complicada. Nelson conta que tem estado presente em tudo o que o ator precisa, «indo às sessões de fisioterapia e almoçando com ele».

«O Diogo pode sempre contar comigo para tudo o que precisar», afiança Nelson, que aproveita para recordar que «é nas alturas piores da nossa vida que vemos, efetivamente, quem são os nossos amigos».

Nelson acredita que Diogo «precisa das pessoas que gostam e querem estar com ele, e com quem ele também quer estar, e não de pessoas que aparecem pelas mais diversas situações», refere.

Nas redes sociais, o ator partilhou, recentemente, um instastory com um texto feito pelo amigo Nelson, em jeito de agradecimento por todo o carinho e apoio que tem recebebido, usando o emoji de um coração.

 

 

Os problemas psicológicos e os conflitos com a mãe e a avó

 

Diogo Carmona está afastado da representação há algum tempo. No ano passado, o ator viu o seu nome gerar várias polémicas ao acusar a mãe e a avó materna de roubo e violência. «Aos 19 anos, quando descobri que a minha mãe me tinha roubado centenas de milhares de euros, entrei numa fase depressiva. A minha mãe aproveitou o facto de eu estar um pouco em baixo para me internar numa ala de psiquiatria como doente. (…) Caso a pusesse em tribunal, ela ia alegar que eu era maluquinho e não tinha responsabilidade para gerir o dinheiro», declarou o ator.

Na altura, o assunto chegou a ser discutido em várias televisões nacionais e, em declarações Júlia Pinheiro, o jovem chegou mesmo a relembrar o dinheiro que ganhou em criança. «Lembro-me perfeitamente de abrir uma conta com a minha mãe, quando tinha cinco anos. A minha mãe disse que era para mim, quando fizesse 18 anos poderia usufruí-lo. Quando tal aconteceu, não havia lá dinheiro nenhum. Nunca lá foi depositado nada. Talvez houvesse outra conta», frisou.

«Tinha dinheiro suficiente para ir estudar lá para fora, por exemplo. A minha mãe é que geria as finanças da família. Haviam três ordenados em casa. Mas eu nunca fui avisado que o meu ordenado também era utilizado para as contas da casa», disse.

«Vivo em casa de um amigo. Eu não quero que me amem. Apenas quero que acabem com este tipo de atitudes. Se eu não posso confiar na minha mãe, em quem posso confiar?», questionou.

 

Texto: Marisa Simões; Fotos: DR

 

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