Pedro Palma “esteve vivo na mala do carro”

Irmã do fotógrafo revela relatório da autópsia e garante que o irmão «ainda estava vivo quando o carro foi rebocado”

04 Set 2017 | 19:51
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Em entrevista à SIC, durante Queridas Manhãs de Júlia Pinheiro e João Paulo Rodrigues, Rosário Palma, irmã do fotógrafo encontrado morto na bagageira do automóvel, acusa as autoridades de «negligência» e garante que Pedro Palma «ainda estava vivo quando o carro foi rebocado».

Rosário Palma comunicou o «desaparecimento sábado». E, entre esse dia e terça-feira, falou «três vezes com a PSP».

A irmã do fotógrafo tem a convicção cada vez maior de que Pedro Palma não se suicidou. Até porque, afirma, «estava a passar a melhor fase da vida dele»

«Os senhores inspetores da Polícia Judiciária sabem que não atuaram bem. Houve negligência desde o dia em que participei» o desaparecimento, acusa Rosário Palma.

«Ninguém levantou o rabinho da cadeira para ir fazer qualquer pesquisa. Foram os jornalistas que encontraram a vítima. Não foi a polícia», acusa Rosário Palma

Hernâni Carvalho, jornalista colaborador de Queridas Manhãs, na SIC, partilha ta mesma tese. Ao consultar o relatório da autópsia, não tem dúvidas. «O carro foi guardado pela GNR das 14h00 às 18h30 de terça-feira. E às 18h30 foi rebocado daquela rua para o parque da GNR de Alcabideche.» E conclui que se na declaração de óbito «diz 17h40 de quarta-feira, quer dizer que 23 horas e não sei quantos minutos antes Pedro Palma estava vivo na mala do carro no parque da GNR».

A entrevista começa com uma pergunta ‘fatal’ de Hernâni a Rosário. «Por que é que afirma que o seu irmão ainda estava vivo no parque da GNR?» Rosário Palma explica que baseia a sua tese se na certidão de óbito. «A PJ comunicou-me dia 30, quarta-feira de manhã, que o meu irmão tinha sido encontrado na viatura cadáver. Morto!» Mas na certidão de óbito a «hora e a data do falecimento que constam são 17 horas e 30 minutos de 30 de agosto».

 

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