É mentira! Pais de Maddie desmentem ter recebido carta a dizer que filha está morta

Em comunicado, os pais de Maddie desmentem que tenham recebido das autoridades uma carta que revelava que a filha, desaparecida há 13 anos, estaria morta.

16 Jun 2020 | 14:50
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Os pais de Madeleine McCannKate e Gerry, negaram, num comunicado emitido esta terça-feira, 16 de junho, a notícia difundida pela imprensa internacional que dava conta de que tinham recebido uma carta das autoridades alemãs a confirmar que a filha estaria morta.

«As notícias amplamente divulgadas de que recebemos uma carta das autoridades alemãs a dizer que há evidências ou provas de que Madeleine está morta são falsas», escrevem. «Isto causou ansiedade desnecessária à nossa família e amigos e, mais uma vez, perturbou as nossas vidas», diz ainda o casal.

Os pais de Maddie acrescentam que não vão prestar declarações em relação às investigações e que não têm um porta-voz nem estão a pagar a nenhum advogado. «Caso ocorram desenvolvimentos importantes sobre este caso que possam vir a público, vão ser divulgados através dos canais de comunicação policiais», explicam.

O comunicado de Kate e Gerry McCann foi lançado após ter sido divulgado pela imprensa britânica que o procurador Hans Christian Wolters escreveu uma carta a confirmar a morte de Madeleine McCann. O procurador confirmou durante a madrugada desta terça-feira que enviou uma carta aos McCann, mas disse que ainda não consegue explicar o porquê de os investigadores chegarem a essa conclusão. «Restabelecemos contacto com a família McCann através de uma carta», afirmou o procurador alemão ao jornal Mirror.

As polícias britânica e alemã lançaram no dia 3 de junho um novo apelo público de informação sobre Christian Brueckner, um homem alemão suspeito de envolvimento no desaparecimento de Madeleine McCann em Portugal em 2007.

 

Suspeito detido na Alemanha

 

O cidadão alemão Christian B., de 43 anos, está detido na Alemanha por abuso sexual de menores, entre outros crimes, e, segundo as polícias britânica e alemã, é suspeito de envolvimento no desaparecimento de Madeleine McCann, no Algarve, em 2007.

O homem terá vivido no Algarve entre 1995 e 2007 e registos telefónicos colocam-no na área da Praia da Luz no dia em a criança inglesa desapareceu. Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 3 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, e o seu desaparecimento tornou-se num caso mediático à escala global.

A polícia britânica começou por formar uma equipa em 2011 para rever toda a informação disponível, abrindo um inquérito formal no ano seguinte, tendo até agora gastado perto de 12 milhões de libras (14 milhões de euros).

A Polícia Judiciária (PJ) reabriu a investigação em 2013, depois de o caso ter sido arquivado pela Procuradoria Geral da República em 2008, ilibando os três arguidos, os pais de Madeleine McCann e um outro britânico, Robert Murat.

 

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Texto: Marta Amorim; Fotografias: D.R.

 

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