O rumo das personagens de «Paixão»

Alguns dos atores falaram sobre o destino das suas personagens na novela da SIC.

03 Mar 2018 | 18:48
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Alguns elementos do elenco da novela «Paixão», da SIC,  estiveram presentes na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), na Feira Internacional de Lisboa (FIL), Parque das Nações, onde a Região de Turismo do Algarve apresentou as novidades do maior destino de férias do país.

Com a primeira temporada desta trama a terminar, há muito por revelar nesta história gravada no sul do país.

Margarida Vila-Nova – A reviravolta de «Luísa»

Luísa decide finalmente vingar-se de toda a maldade de Zé.

«A Luísa leva uma grande volta, vai passar por uma fase mais intensa, mais dramática. No final da primeira temporada, o confronto com a verdade e o facto de ter percebido que dormiu com o inimigo durante dez anos, que resultou na separação dela com o Miguel, na morte dos pais… Há uma culpa e uma responsabilidade que esta personagem carrega. É inevitável que ela queira fazer justiça e vingar-se do Zé. Vão surgir sucessivas tentativas de incriminá-lo e esta luta vai ser um jogo do gato e do rato durante vários episódios.»

«No fundo vai tornar-se numa personagem mais ativa, com mais confronto, mais dinâmica… Há um lado de vítima e de vingança. Mas é tão boa pessoa, que o amor prevalece perante o ódio e o mal. Mas haverá muitas lágrimas pelo caminho…»

Quando Luísa descobre que Helena é sua irmã, é «a grande facada». «Todo o castelo familiar que ela tinha construído foi caindo peça por peça. Toda a vida foi enganada, é triste…»

«Quando a filha desaparece é o momento mais dramático para a Luísa, é o ponto mais forte da história, há outra reviravolta na personagem, porque são ambas raptadas pelo mau – não posso dizer quem é – e isso dá-lhe outra perspetiva da vida, é um impulso para se reaproximar do Miguel. Mas como a vida é torta, surge mais uma tragédia…»

Maria João Abreu – De pilar familiar a assassina

Depois de Isabel descobrir que foi o marido que matou a filha, decide matá-lo sem qualquer sentimento de culpa. «Ela mata num impulso e num desequilíbrio emocional muito grande e durante muito tempo diz que não se arrepende do que fez. Diz que ele merecia a pior morte, mas mais tarde vai cair em si e reconhece que jamais deveria ter matado o marido, que agiu a quente e sente-se uma assassina, porque matou o pai dos seus filhos.»

A partir daqui, o clã perde a união e serenidade familiar. «Vamos ficar todos desequilibrados, porque eu mato, mas os filhos encobrem-me. Vamos agredir-nos verbalmente constantemente, vamos estar à beira da loucura, apesar de surgirem, de vez em quando, momentos mais calmos.»

Marco Delgado – Vilão sem redenção

Por sua vez, Marco Delgado foi parco em palavras ao falar do percurso do seu Zé na segunda temporada. «Estou muito feliz com o meu trabalho, mas há sempre fragilidades. Adoro fazer vilões, são personagens muito interessantes. Nesta viragem pedi incansavelmente para que ele não se tornasse bonzinho.»

Na segunda temporada, a personagem de José Mata, Afonso, vai passar por um processo de reabilitação, arranjar vários empregos e tentar mudar o rumo da sua vida.

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