Noémia Costa reage à morte de Licínio França: “A nossa verdade fica connosco”

Noémia Costa despede-se do seu “companheiro”, Licínio França, com quem foi casada durante 22 anos. O ator tinha 67 anos e padecia de Alzheimer.

30 Jan 2021 | 22:16
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“Até já, até sempre, companheiro.” É desta forma que Noémia Costa reage à morte do ex-marido, Licínio França, pouco tempo depois de a filha de ambos, Joana França, ter avançado com a morte do ator nas redes sociais. Tinha 67 anos e padecia de Alzheimer. Morreu este sábado.

“Esta é a nossa filha, fruto de um amor maior de 22 anos. Que somente nós vivemos e mais ninguém. A nossa verdade é nossa é isso que vale”, escreve a atriz, que os portugueses podem ver na novela “Terra Brava” e na sitcom “Patrões Fora”, ambas exibidas pela SIC.

“A nossa Joana honrou o pai e irá honrar a mãe. Os princípios dela são enormes. Sei que era a tua/nossa menina sempre presente em verdade e honra. Vai em paz. Deus tratará do resto”, remata, no Facebook. “A nossa verdade fica connosco e com a filha que foi gerada com um amor maior”, diz, por sua vez, no Instagram.

Licínio França e Noémia Costa foram casados durante 22 anos, tendo a separação acontecido em 2007.

 

Filha de Licínio França: “Descansa em paz, meu querido pai”

 

Na mensagem em que anuncia a morte do pai, Joana França diz: “Parte contigo uma parte de mim… A verdade é e será sempre nossa, pai, assim como o nosso amor. Quando o tempo chegar, peço a Deus que me permita voltar a abraçar-te sem tempo para contar o tempo do nosso abraço.”

“Amo-te, pai, e só quero que tenhas o teu mais do que merecido descanso. Descansa em paz, meu querido pai. Descansa em paz”, acrescentou a atriz e cantora.

 

Licínio França estava internado em lar com Alzheimer

 

Licínio França estava internado num lar de idosos, noticiou a TV 7 Dias, em exclusivo, em novembro de 2019. Há mais de uma década que o Alzheimer interferia com a vida do ator, que chegou inclusive a ser afastado de um projeto televisivo da RTP1, a série humorística “Câmara Café”, que se estreou em agosto de 2006.

“O Licínio tinha um papel com graça, mas teve de ser substituído porque ele já não conseguia decorar o texto. E portanto ficou, a partir daí, afastadíssimo de tudo o que era trabalho”, adiantou, na altura, à nossa revista, o produtor televisivo Aristides Teixeira.

Nos últimos tempos, o seu estado de saúde agravara-se consideravelmente.

 

Texto: Dúlio Silva; Fotos: Arquivo Impala
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