“Não sei como não fui preso”: António Pedro Cerdeira revela episódio embaraçoso em cena

António Pedro Cerdeira recordou, na RFM, os momentos mais embaraçosos da sua carreira. O que mais marcou o ator aconteceu durante uma peça de teatro, em Grândola, vila à qual nunca mais voltou.

09 Jun 2021 | 18:50
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António Pedro Cerdeira foi o mais recente convidado da rubrica “Cara Podre”, do programa “Wi-Fi”, da RFM. Depois de contar quais as partidas mais épicas que já pregou a alguns colegas de profissão, o ator revelou a Rodrigo Gomes e Daniel Fontoura os momentos mais embaraçosos da sua carreira.

“Desde esquecer-me do texto a caírem-me as calças em cena e, literalmente, ficar de boxers”, começou por elencar o artista, de 51 anos.

Entre os diversos episódios, houve um em particular que marcou o ator. Em questão está uma peça de teatro em Grândola. “Houve uma peça em que fazia uma poesia nu e, além de dizer a poesia, o que já não era simples, tinha um espelho. No primeiro dia, vejo o público e eram só crianças. Foi em Grândola, nunca me esqueci”, referiu António Pedro Cerdeira, que atualmente veste a pele de Fernando na novela “A Serra”, em exibição na SIC.

E continuou: “A meio [da peça], vejo que tenho o espelho a refletir tudo.” “Não sei como é que não fui preso no final do espetáculo por atentado ao pudor”, acrescentou António Pedro Cerdeira, referindo que nunca mais voltou àquela vila do distrito de Setúbal.

 

António Pedro Cerdeira recorda morte da mãe: “É um buraco que fica em ti”

 

António Pedro Cerdeira foi o convidado de Daniel Oliveira na emissão do passado sábado de “Alta Definição”, 11 anos após ter participado pela primeira vez no programa da SIC. Passada mais de uma década, o ator de “A Serra” garante que, nessa altura, “era mais feliz”. “Agora tenho momentos de maior felicidade”, revelou.

Celebrou 51 anos no passado dia 1 de junho e falou, abertamente, sobre a saudade que sente da mãe, que morreu há um ano e meio. “É uma saudade que fica, é um buraco que fica em ti. Eu acho que não se fica melhor pessoa. Ficas… mais pobre. Claro que as pessoas vivem em ti, mas ficas muito mais pobre. Sentes-te mais só”, disse. Vítima de leucemia, a degradação da progenitora de Cerdeira foi “muito rápida”.

“Foi um processo doloroso, porque a mudança física foi repentina (…). É uma parte de dor, mas a minha vida tem de seguir. (…) São vários estágios de dor e de luto. É um processo solitário. Um processo solitário, que nunca se cura”, acrescentou o ator, revelando que “A Serra” “é o primeiro trabalho” que está a fazer e que “ela não vê”. “É a minha maior fã. Tenho pena… Tenho saudade…”, lamentou.

 

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Texto: Carolina Sousa; Fotos: Arquivo Impala, Divulgação SIC e reprodução redes sociais
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