Pedro Tavares brilha em “The Voice Portugal”, mas não é só da música que faz vida. Atualmente com 22 anos, o jovem natural de Aveiro, que continua em competição no talent show da RTP1, foi um dos talentos descobertos na telenovela da TVI “Prisioneira”, na qual deu vida a Fábio.

“Esta oportunidade surgiu através de uma agência onde estou. Na altura entrei como modelo comercial e às vezes acontece os modelos serem chamados para castings. Eu já tinha interesse e fui ao casting para a novela. Correu bem, mas foi engraçado porque na altura eu não levava a coisa muito a sério. Decorei o guião de forma descontraída, foi tudo na brincadeira de ver como é que ia ser. Mas do nada estou na faculdade e ligam-me a dizer que ia entrar. Foi tudo muito rápido”, conta o participante de “The Voice Portugal” à TV 7 Dias, lamentando o facto de não ter dado muita prioridade ao projeto.

“Na altura, não queria aquilo que quero agora e arrependo-me disso, de não me ter esforçado como me esforçaria agora. Às vezes, quando ia gravar, não sabia bem as falas, porque estava a priorizar muito mais as Ciências da Comunicação, porque queria uma carreira académica”, diz.

Apesar de confidenciar que “hoje dava tudo” para voltar a ter uma oportunidade na arte de representar, o também aspirante a cantor não esquece a experiência que viveu no set de rodagens e as relações humanas que criou com o núcleo de atores.

“Conheci pessoas incríveis e ganhei admiração pelos atores portugueses. Eu era inquilino na casa da Lia Gama e gravava muito com ela. A minha personagem era um hacker e era namorado de uma personagem importante. A minha personagem aparecia sempre que fosse preciso resolver alguma coisa a nível informático. Foi um choque de realidade, porque me apercebi que era preciso estaleca para representar. Eu gostava daquilo, mas estava focado noutra coisa”, assume.

 

 

Atualmente a estudar teatro, com o intuito de voltar às luzes da ribalta, Pedro Tavares divide a sua paixão pela representação com a música. Um gosto que tem desde muito novo, mas que só agora dá cada vez mais valor. Por essa razão, agarra-se a “The Voice Portugal” para conquistar alguma “visibilidade” que lhe possibilite impulsionar a sua carreira.

Contudo, reforça que o melhor desta aventura tem sido trabalhar com a sua mentora, Marisa Liz. “Se sair, uma coisa que me vai deixar triste é saber que acaba aqui o percurso com a Marisa. Ela é muito honesta e sabe muito bem lidar com as dificuldades de cada concorrente. É muito bem-disposta e espontânea”, afirma o concorrente de “The Voice Portugal”.

 

Texto: Telma Santos (telma.santos@impala.pt); Fotos: Divulgação e reprodução redes sociais

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1813 da TV 7 Dias)