Maria Vieira abraçada (e com máscara no queixo) a André Ventura em manifestação do Chega

Maria Vieira esteve ao lado de André Ventura na manifestação organizada pelo Chega. Abraçada ao líder do partido, a atriz cantou, depois, o hino nacional com a máscara de proteção no queixo.

27 Jun 2020 | 20:10
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Organizada pelo Chega, a manifestação «Portugal não é racista», este sábado, no centro de Lisboa, contou com a presença de dezenas de pessoas, entre as quais a atriz Maria Vieira. A atriz cumpre assim a promessa feita ao líder do partido, André Ventura, que em declarações ao jornal i já tinha adiantado que a artista estaria a seu lado.

Durante o protesto, a atriz abraçou-se ao único deputado do Chega. Já chegado o momento de cantar o hino nacional, tirou a máscara de proteção do local em que deve ser usada e colocou-a no queixo. Imagens captadas pela CMTV registaram o momento.

Nas redes sociais, plataformas que usa regularmente para se expressar, Maria Vieira tem defendido Ventura de todas as críticas. «As redes sociais perseguem, censuram e bloqueiam contínua e injustificadamente as páginas e as contas conservadoras e de Direita e não agem da mesma forma em relação às publicações de Esquerda que são frequentemente agressivas, desrespeitadoras e mentirosas»escreveu, no início deste mês, a propósito de um ‘bate-boca’ entre André Ventura e Agir.

«O deputado André Ventura resolve denunciar, como lhe compete, essa vergonhosa situação desigual e discriminatória e logo aparece este esburacado, que tem o corpo todo esborratado por fora e por dentro, a insultar o deputado do CHEGA, dizendo que ele é uma ‘mer**’»continuou Maria Vieira, de 63 anos.

«Este esburacado, também conhecido pelo nome de Agir (seja lá isso o que for) é, à semelhança do [Pedro] Abrunhosa, mais um cantor que não sabe cantar (o pobre nem isso conseguiu herdar do pai) e é mais um desses ‘esquerdopatas’ que entretanto deixou de ganhar os trocados com que comprava o pó de arroz e que resolve ofender as pessoas de bem», prosseguiu, acusando Agir de estar a ver apenas «se o convidam para ‘berrar’ nas festas populares do verão que ainda se irão realizar, por forma a ele poder continuar a comprar daqueles cigarritos que fazem rir».

Já no início de maio, atacou Ricardo Quaresma, que também entrou em confronto com André Ventura quando este sugeriu medidas de confinamento especiais para a comunidade cigana por causa da pandemia da COVID-19.

«A esmagadora maioria dos portugueses pensa como André Ventura, mesmo que o faça de forma silenciosa por receio das acusações do costume e da marginalização levada a cabo pelos ditadores do politicamente-correcto», afirmou, chamando o líder do Chega de «honesto, justo e corajoso».

Ao jogador, disse: «Ricardo Quaresma, em declarações por um lado legítimas e por outro infelizes, já veio dizer que é um cigano e que acha que o Drº André Ventura é um um racista e um populista! Sabe que mais, meu caro Quaresma? O populismo está cada vez mais popular…».

 

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Texto: Ana Filipe Silveira; Fotografias: Arquivo Impala e D.R.
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