Joana Metrass testada à COVID-19 após regresso atribulado a Portugal

A atriz estava em viagem quando o surto começou e o medo de a mãe, que está em Portugal, ser infetada fê-la querer retornar, apesar do fecho das fronteiras e da possibilidade de contágio.

10 Mai 2020 | 15:50
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Foi aos 32 anos, quando visitou a irmã na Indonésia, que Joana Metrass decidiu viajar pelo Mundo e fazer castings pelo telemóvel. No final de fevereiro colocou a mochila às costas e, no meio da Argentina, a pandemia mudou-lhe os planos. O desejo de regressar para junto da mãe, de 69 anos, uma idade de risco, fê-la querer rumar a Portugal, custe o que custasse.

«Estava a fazer-me muita confusão a ideia de lhe acontecer alguma coisa e eu não conseguir chegar cá», começou por contar à TV 7 Dias«Para vir para Portugal quase dei a volta ao Mundo outra vez. A minha preocupação era sair da Argentina para entrar nos Estados Unidos. Começaram a fechar fronteiras, tive de passar a fronteira do Brasil de madrugada, sozinha. Estava no meio do nada», confessou, apreensiva.

«Demorei 33 horas a chegar a Portugal, tive de fazer muitas escalas, sempre sem saber se me iam deixar sair. O primeiro voo que apanhei do Havai, fui para São Francisco e não consegui sair. Foram muitas noites sem dormir, agarrada ao telefone, a tentar perceber voos», acrescentou Joana.

Finalmente, colocou os pés em solo português e fez a sua quarentena numa casa vazia de uns amigos, em Lisboa. Quando tudo parecia estar bem, a atriz começou a ter sintomas suspeitos: «Ao fim de uma semana comecei a sentir sinais de gripe, tosse, não conseguia respirar… Depois de uns dias, passou. Acabei a minha quarentena e vim para casa da minha mãe. Eu achava que estava tudo bem e acabei por voltar a piorar! Tive mais tosse, dores no peito e no corpo, dormia 18 horas por dia, etc.»

Rapidamente a atriz tomou todas as precauções em relação à progenitora e dirigiu-se ao centro de saúde mais próximo para confirmar a potencialidade de ter contraído a COVID-19. «Cheguei a fazer o teste, mas deu negativo. O que eles dizem é que, neste momento, 30 por cento dos negativos são falsos negativos.» Recuperada, está agora a aproveitar para «fazer só o que apetece», disse Joana Metrass, e o objetivo é retomar a viagem assim que for possível.

 

Texto: Carolina Sousa (carolina.sousa@impala.pt); Fotografias: reprodução redes sociais

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1729 da TV 7 Dias)

 

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