“Há dias em que fica difícil”: Angélico Vieira recordado com emoção por amigos dos D’ZRT

Angélico Vieira foi recordado por Cifrão e Edmundo Vieira, outros elementos dos D’ZRT, a um dia de serem assinalados dez anos sobre a morte do cantor e ator. “Fazes falta…”, dizem os amigos.

27 Jun 2021 | 11:24
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Angélico Vieira morreu há dez anos. O cantor sofreu um trágico acidente de viação na A1, na madrugada do dia 25 de junho de 2011, mas a sua morte só foi declarada três dias depois, a 28 de junho. Vítor Fonseca, mais conhecido como Cifrão, e Edmundo Vieira, dois dos seus amigos e colegas da banda D’ZRT, assinalaram a data nas redes sociais com palavras comoventes.

“Dez anos sem ti… Fazes falta…”, escreveu Cifrão na legenda de uma fotografia registada num dos concertos do grupo que tanto sucesso fez na altura da série “Morangos com Açúcar”, da TVI.

Já Edmundo Vieira partilhou um vídeo com imagens de Angélico Vieira e deixou uma mensagem sentida: “Dez anos passaram desde que partiste. Pouco mais tenho a dizer. O vazio é maior do que consigo descrever. Tento levar a vida da forma que me ensinaste.. Mas há dias em que fica difícil”. E acrescentou: “Tentei sentir-te ao sonhar, tudo o que eu queria era poder abraçar-te”.

 

Veja o vídeo sobre Angélico Vieira partilhado por Edmundo Vieira:

 

 

Sobrevivente do acidente de Angélico Vieira fala do que tem sido a sua vida

 

Armanda Leite era uma das amigas de Angélico Vieira que seguia com ele no carro na data em que se deu o trágico acidente. A jovem foi uma das sobreviventes do desastre. Teve a vida em risco, esteve em coma, perdeu grande parte das suas faculdades, mas está viva e a recuperar. Apesar de o acidente ter sido um marco que lhe mudou a vida, a amiga de Angélico Vieira revela à Maria não conseguir explicá-lo. “Não me lembro de nada do que aconteceu no dia do acidente”, diz.

“Quando acordei do coma não tinha consciência de nada. Estava perdida no tempo. Apenas reconheci o meu pai pela voz”, desabafa Armanda Leite, de 27 anos. Desde o dia em que, de alguma forma, voltou à vida, a jovem agarrou-se a ela com unhas e dentes e explica como são os seus dias e como está a ser a sua recuperação. Leia mais na revista Maria que está nas bancas.

 

Texto: Carla S. Rodrigues; Fotos: Arquivo Impala
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