Enlace secreto! Diogo Branco casou-se com a mãe da filha | EXCLUSIVO

O ator divorciou-se o ano passado e a criança está a residir com a mãe, embora também passe tempo com o pai. Conheça ainda a família do jovem, que deixou uma marca na cultura portuguesa.

23 Jun 2019 | 22:50
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Diogo Branco, atual concorrente de A Tua Cara Não Me É Estranha, faz questão de partilhar, nas redes sociais, algumas fotografias com a sua filha, Ema, de dois anos de idade, levantando assim um pouco do véu sobre a sua vida. Contudo, além da questão da paternidade, pouco se sabe sobre o ator.

No entanto, a TV 7 Dias descobriu que, na realidade, há muito para saber… não só sobre si, como também sobre a família, que tem deixado a sua importante marca na cultura portuguesa, mas já lá vamos.

Foi a 13 de fevereiro de 2017 que Diogo foi pai, fruto da sua longa relação com uma jovem, de nome Rita Rodrigues. No entanto, o que não se sabia até à data é que o ator não só foi casado com a mãe da sua filha, como também já se divorciou da mesma.

De acordo com os documentos oficiais existentes no Instituto dos Registos e do Notariado, Diogo e Rita casaram-se civilmente a 20 de junho de 2014, na freguesia de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, concelho de Vila Franca de Xira, com ambos a adotarem o apelido do respetivo cônjuge.

Passado quase três anos nasce Ema e o divórcio do casal acontece a 23 de março de 2018, tinha a bebé completado um ano de idade há pouco mais de um mês. Nesta mesma data ficou homologado o acordo do exercício das responsabilidades parentais, ficando a bebé a residir com a mãe, mas «cabendo a ambos os progenitores o exercício das responsabilidades parentais».

A TV 7 Dias esteve à conversa com Pedro Branco, o pai do ator, que falou um pouco sobre a relação do filho com a sua bebé. No entanto, este homem, professor de profissão e músico de paixão, explicou: «É mais fácil para o Diogo viver a paternidade do que eu viver a condição de avô, porque tenho um filho com quatro anos e um neto com quase três. Quando estão juntos há cenas de ciúmes entre o sobrinho e o tio.»

No entanto, pouco depois de Ema ter nascido, o ator disse em exclusivo à TV 7 Dias que ser pai «é uma experiência espetaculae». «Ser pai era algo com que sempre tinha sonhado. É ótimo quando os sonhos se tornam realidade e superam por completo as expectativas», confessa o ator.

 

Herança de peso

 

Além do casamento secreto, Diogo também tem mantido escondida a sua herança familiar. «A música está no sangue e em gerações diferentes e com motivações diferentes também. Eu, talvez, mais do que o Diogo, tenha essa herança mais próxima. (…) O certo é que eu ando a navegar entre o filho do outro e o pai do outro», contou o progenitor, referindo-se ao avô paterno do ator, que é José Mário Branco, um dos expoentes da música de intervenção.

Se o avô o vê na televisão aos domingos, no talent show da TVI, Pedro não sabe, mas duvida, pois o pai não é de estar com a caixinha mágica ligada. Quem também teve grande influência na vida do ator foi a avó paterna, falecida em agosto de 2009 com uma embolia pulmonar. Isabel Alves Costa foi primeira e última diretora artística do Rivoli Teatro Municipal.

Pedro revela: «O Diogo, estando na área do teatro, era o que estava mais próximo da avó porque a minha mãe era da área do teatro. Ele aproveitava muito o facto de a avó estar ligada a essa área. Apesar de ser um rapaz que toma as suas decisões pela sua cabeça, ele gosta de ouvir as opiniões dos outros», enaltece o pai, acrescentando que a morte da avó paterna foi um momento marcante na vida do seu filho: «Ele é um miúdo muito afetivo e portanto toda a sua forma de estar e de se dar à família e aos amigos tem isso como base. Talvez nisso seja mais parecido comigo.»

Além destes dois marcos na família, Diogo pode ainda contar com a orientação da sua «avódrasta», Manuela de Freitas, atriz e poetisa de profissão, e ainda fundadora de A Comuna-Teatro de Pesquisa, em 1972, juntamente com João Mota, Carlos Paulo, Melim Teixeira e Francisco Pestana.

No entanto, Diogo, o segundo mais velho de sete irmãos, dois da mesma mãe, é na avó materna que vai buscar a essência daquilo que é enquanto pessoa, esclarece Pedro.

«Talvez a avó materna seja a referência desta malta toda, porque é uma pessoa espetacular. Ela faz teatro, escreve, canta, mas não é profissional.A forma como ela partilha essas coisas, não tem esse compromisso. Por exemplo, com o avô, quando ele fala com ele, o avô é profissional e ele tem outros cuidados. Ela já tem 99 anos e, por um lado, é inevitável, eles cada vez mais vão estando à espera, ao mesmo tempo que, cada vez mais, vai ser difícil, pois ainda hoje é ativa. Estar ao lado daquela senhora é maravilhoso», diz o ex-genro, a respeito da uruguaia Lyda Acabado.

Aliás, a importância desta mulher na família é tão relevante que Diogo tem, no seu nome, um apelido da avó e fez questão de dar a Ema o apelido de Giusti, que também pertence a esta mulher.

«Há uma grande influência da parte da família materna na educação dos três primeiros filhos. Porque, aí sim, é uma família mais tradicional, a minha não é uma família tradicional. Desde muito cedo que o meu pai e a minha mãe se afastaram disso. Nos anos 60/70, isso era muito demarcado politicamente, a questão do valor da família. Portanto, tudo o que fosse família, fado e futebol era banido ou tratado como sendo uma marca do antigo regime. Sendo a minha uma família antifascista, essas coisas mantiveram-se», conclui Pedro.

 

Textos: Carla Ventura | Fotografias: Paula Alveno e reprodução redes sociais

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1682 da TV 7 Dias)

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