Daniela Filipa, 28 anos, ficou conhecida depois da participação na Casa dos Segredos 6, da TVI e, desde aí, tem partilhado com os seguidores os problemas que tem com a ansiedade.
Esta segunda-feira, 13 de agosto, a ex-concorrente recorreu ao Instagram para contar um dos muitos episódios de que sofre com esse problema. «Hoje acordei ansiosa, com peso na cabeça e com pensamentos menos bons», contou Daniela.
A lidar com estes problemas há nove anos, a ex-concorrente, tentou manter uma visão positiva sobre a situação. «Devemos aceitar estes erros e com eles aprender e crescer, evitando que se voltem a repetir. Erguer a cabeça e seguir em frente, mesmo que em frente te pareça tudo escuro e sem rumo. Devemos parar para pensar e ir buscar forças para viver e reerguer», acrescentou e deixou ainda uma mensagem de força: «Boa segunda-feira a todos e vamos aproveitar a vida enquanto podemos».
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Daniela Filipa luta desde os 17 anos contra a ansiedade
Daniela explicou em maio, 2018, no canal de youtube, Sobre-Viver, que os ataques de ansiedade começaram na depois da morte de pessoas que lhe eram muito próximas.
No vídeo, a ex-concorrente alertou ainda para os perigos da dependência de medicação. «Já parei e voltei a tomar várias vezes. Por exemplo, comecei a medicação há 3 semanas atrás e o Márcio até me disse que eu não pareço a mesma. Não implico com nada. Ás vezes olho-me ao espelho e não me reconheço», partilhou a mulher do ex-concorrente Casa dos Segredos, Márcio, no canal de youtube, em maio. «Temos de arranjar alternativas a esta medicação», apelou ainda Daniela.
«Porque é que este bicho não sai da minha cabeça?», questiona Daniela. «Eu era incapaz de conduzir sozinha, de estar numa fila de supermercado, num shopping. Isto condiciona a nossa vida, não acho justo», revelou a ex-concorrente admitindo que este problema lhe causa muito sofrimento.
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16,5% da população sofre de perturbações de ansiedade
O transtorno de ansiedade generalizada causa sofrimento e condiciona a vida de tal forma que muitos pacientes, antes de iniciarem tratamento, chegam a isolar-se, a reduzir a vida social ao mínimo, a evitar espaços públicos ou sítios fechados.
O consumo de psicofármacos (ansiolíticos, sedativos, antidepressores) praticamente duplicou entre 2013 e 2016. Em 2013, os portugueses consumiram 7,3 milhões de embalagens de ansiolíticos. Em 2016, esse número subiu para praticamente 13 milhões.
A Direção Geral de Saúde já alertou, por diversas vezes, para a necessidade de uma maior racionalização da prescrição.