Lima Duarte, de 92 anos, envolveu-se num acidente de viação no bairro da Barra Funda, em São Paulo, no passado dia 3 de março. O ator brasileiro, de 92 anos, acabou por atropelar um motociclista que seguia na estrada. Ao site o Globo, confirmou o sucedido e garante que prestou o auxílio necessário à vítima até à chegada das autoridades.

“Prezados, gostaria de esclarecer que no dia 3 de março, enquanto conduzia o meu carro, fui envolvido num acidente com uma motocicleta. Após a colisão, imediatamente prestei os devidos socorros à motociclista e aguardei a chegada da polícia“, esclareceu, em comunicado.

“A minha prioridade foi garantir que a motociclista recebesse a assistência necessária e que a situação fosse tratada com a maior seriedade possível”, continuou, descrevendo-se como “um motorista consciente e responsável“. “Lamento profundamente pelo ocorrido e estou disponível para ajudar nas apurações e prestar esclarecimentos adicionais, caso necessário”.

 

Vítima indignada com situação que envolve o ator

 

Apesar das palavras de Lima Duarte, a vítima, Simone Regina de Abreu Nunes, de 37 anos, não ficou satisfeita e alega que o ator contou uma versão diferente dos factos para se desresponsabilizar perante a polícia.

“Disse que eu tinha ido com a moto para cima dele, sendo que qualquer laudo prova que ele bateu na minha moto e saiu arrastando”, disse ao Em Off. “Muitas pessoas viram, só que todos foram embora, porque estavam na paragem de autocarro e seguiram os seus caminhos. Não tinha ninguém do meu lado para me ajudar. Até as pessoas próximas estavam mais preocupadas em tirar foto com ele”, lamentou Simone, que se encontra hospitalizada por ter partido cinco ossos da bacia.

“Quando eu olhei para o meu lado esquerdo, tinha um carro a ultrapassar-me a uma velocidade bem maior do que a que eu estava com a moto. Mas ele ultrapassou raspando em mim, levando-me junto”, disse, explicando que acabou arrastada. “Eu olhei, o carro já estava a pegar no meu braço, na minha moto, atropelando-me mesmo”.

Depois, o ator ter-lhe-á dito: “Você é que pôs a moto à minha frente”. “Ele quis colocar a culpa do atropelamento em mim, como se eu tivesse atirado a moto para a frente do carro dele. Sendo que não tem lógica, eu estava bem na frente dele e ele veio com a velocidade bem superior à minha, alcançou-me e passou ao meu lado, levando-me junto”, concluiu a vítima.

 

Texto: Vânia Nunes; Fotos: Redes Sociais