Ana Garcia Martins voltou a ser eleita uma das 25 mulheres mais influentes em Portugal. “É um ótimo reconhecimento pelo meu trabalho, sobretudo porque o recebo pela sexta vez consecutiva. Movendo-me na área do digital, deixa-me muito feliz saber que tenho uma plataforma que chega a tanta gente e que, de facto, posso usar esta eventual influência para chegar às pessoas, para as fazer pensar e para as divertir”, destacou, em conversa com a TV 7 Dias.

Momentos antes, quando recebia o prémio atribuído pela Executiva, a blogger lembrou a anterior entrega do galardão, respeitante a 2021, que “foi talvez o ano mais desafiante” da sua vida. “No dia em que era suposto receber este prémio, decidi que não vinha e que não estava em condições de me apresentar publicamente, de fingir uma felicidade que não sentia e influenciar eventualmente de forma negativa as pessoas com a minha fraca energia. Estava em casa, sem vontade de ver ninguém”, assumiu, explicando o que a fez mudar de perspetiva: “Pensei que, como eu estava a sentir-me naquela altura, haveria todos os dias mulheres a sentirem-se assim, independentemente do motivo.” A Pipoca Mais Doce ganhou, então, coragem e foi receber em mãos a distinção. “Percebi que, de facto, não podia ficar em casa. Agarrei em mim e não fiquei. Mas, uma hora antes, estava em casa, absolutamente triste”, recordou.

Um ano depois, o divórcio de Ricardo Martins Pereira está ultrapassado. Apaixonada por Diogo Orvalho, foi com ele que Ana Garcia Martins se fez acompanhar no evento. “Fico feliz que ele possa acompanhar-me num momento importante da minha vida e que possa assistir a este reconhecimento. Ele acompanha-me em tudo, independentemente de ser numa premiação ou em coisas mais simples de todos os dias. Portanto, para mim, é normal e eu fico feliz”, disse-nos.

Em relação à televisão, a humorista faz um balanço positivo de Betclic Mano a Mano, cujas gravações já terminaram, ainda que a transmissão se mantenha na TVI por mais algumas semanas. “Correu bem. Como pessoa da área do humor e que gosta particularmente do conceito de roast, por mim, podia ser sempre um bocadinho mais agressivo, mas enfim… A ideia é ser um conceito abrangente, que chegue a vários públicos e que as pessoas se sintam sobretudo confortáveis em participar. Portanto, é uma versão um bocadinho mais soft”, admitiu. Sobre as audiências que esta aposta tem registado, nada tem a dizer: “Não ligo nada! Mesmo! Não vejo nada e não sei de nada. Sou muito alheada a isso. Interessa-me mais a opinião das pessoas e sentir aquilo que as pessoas me dizem. O meu barómetro é muito mais esse do que as audiências.”

Texto: Dúlio Silva (dulio.silva@worldimpalanet.com); Fotos: Zito Colaço (artigo originalmente publicado na edição nº1837 da TV 7 Dias);